quarta-feira, 9 de março de 2016

Dia da Mulher



Ontem foi o dia da Mulher e como acho que é uma dia para comemorar redigi esta quadra em honra daquela que é a única forma de trazer alguém ao mundo:










Como uma brisa calmante


Ou  uma flor num jardim,


Companheira e amante


Uma mulher é assim

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Decidi tentar uma quadras em Inglês inspirado mais uma vez num amor que não me deixa e ela sabe bem  quem é:


I'd like to be with you all the time
And forget when you said goodbye
I long for the time you were mine
Because my love for you didn't die



I think of you when i wake I sleep dreaming about you My feeling is not a fake I love you because I do!




terça-feira, 26 de março de 2013

Um post no Facebook

Vi publicado no facebook um pensamento que me inspirou a escrever algo. O pensamento foi:

"Quem só dá valor depois de perder devia era valorizar para não perder"

Assim escrevi o seguinte:

Agora é que deu valor
Ao que acaba de perder
Quem quer evitar a dor
Age antes de doer


Quem toma tudo por certo
Não faz ideia do erro
Pois há sempre alguém por perto
Que só espera o seu "enterro"


Valorize o que já tem
E que está em seu poder
Não há nada nem ninguém
Que julgue poder dizer
Que pra sempre assim vai ser


quinta-feira, 21 de março de 2013

DIA da POESIA

Não quero deixar passar este dia sem escrever algo em honra da POESIA que tanto me agrada e me ajuda a enfrentar todas as agruras desta vida bem como também me acompanha nas horas mais alegres ou sentimentais. Assim temos:

Eu celebro este dia
Com esta quadra singela
Que lembra que a Poesia
Nos torna a vida mais bela.

Reaviva o sentimento,
Alimenta a ilusão
Ajuda a passar o tempo
E complementa a razão.

Companheira na tristeza
Confidente no amor
Palavras com mais beleza
São a alma do escritor 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

18 anos do meu filho

Lisboa, 11 de Julho de 2012

Sempre foste obediente
Sem questionar a razão
Chegaste hoje aquela idade
Em que podes dizer NÃO


Ser adulto é muito mais
Do que poder questionar
É nunca agir sem pensar 
Mas lutar p'los ideais


E neste acto solitário 
Vais-te lembrar dos teus pais
E perceber quão difícil 
É tomar a decisão
E vais ficar solidário
Com o que achavas que não

sábado, 5 de maio de 2012

Namoros II

À  Liz

É pena que o tempo passe
Assim tão subitamente
Pois gostava que parasse
Sem poder andar p´ra frente


Ele está a chegar ao fim
Mas traz com ele a saudade
De alguém que , para mim,
Representa  a amizade


Eu, por ti, vou suportar
Aquela dor que é causada
Por já não estares  junto a mim
E eu não poder fazer nada


Talvez possa acontecer
Que o destino nos una
P´ra preencher a lacuna
Que entre nós vai nascer


Tu és um ser feminino
Que me levas a pensar 
Se és obra do destino
Ou o diabo a tentar


Eu já sei que vou sofrer
Quando a partida chegar
Pois não gosto de perder
A quem  já estou a gostar


E agora p´ra acabar
Eu apenas gostaria
Que antes de te deixar
Relembrasses este dia
Por ser o que vem findar
A minha enorme alegria
De poder contigo estar
Nem que seja só um dia

Namoros I


A uma colega que me marcou profundamente e por quem tive uma paixão digna desse nome. 
Versos escritos enquanto esperava ansiosamente por ela no terminal de camionetas da Mundial Turismo , em 19 FEV 1985:

Por pouco sobrevivi 
A esta mágoa causada
Por não ter ter junto a mim
E não poder fazer nada


Ainda fui à paragem
Para ver se te encontrava
Chovia bastante bem
Parecia que Deus a dava!
E eu à espera de alguém
Que já bastante tardava


Veio um e depois outro
Os veículos da viagem
Os passageiros desceram
E foram ver da bagagem


De todos os que apareceram
Nenhum tinha aquela imagem
e tristemente não eram
Por quem  eu ali esperava


Por fim já desanimado
Só me restava ir e embora
E lá fui eu consternado
Maldizendo aquela hora.

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Não preciso que me digas
Se gostas de mim ou não
Mesmo que o faças  com figas
Os teus olhos me dirão


Quão difícil é saber
Duma escolha a melhor
Iremos sempre viver
Sem saber se foi pior


Gosto muito de mim, sim,
Mas também gosto daqueles
Que gostam muito de mim
Por eu também gostar deles


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(13/ABR/1986)


Por um corpo de mulher
Uma amizade eu perdi
Hoje vivo a sofrer
Por escolher o que escolhi


Eu só esperava o momento
Daquele corpo disfrutar
Só que houve um contratempo
Pelo qual estou a pagar


Já só me resta a lembrança
Daquilo que eu queria
E esperar pela bonança
Desta nossa guerra fria


Para que fui eu fazer
Aquilo que menos queria
Assim só fiquei a perder
O que eu já possuía


Não sei como me enganei
Mas confesso que agora
Por saber o quanto errei
A minha angústia piora


Se um dia por acaso

Tu me souberes perdoar
Ao meu coração darei azo
Para sempre te amar


PS. O meu escape foi escrever
       E a prova aqui está
       Eu jamais te vou esquecer
       Mesmo que casasses já !


       E se achas que é mentira
       Tudo aquilo que escrevi
       Então talvez eu prefira
       Ficar a sofrer sem ti